“Preconceito vindo de um nada, formalizado dentro de todos a ponto de se naturalizar.”
Hoje eu quero me distrair, me iludir, me informar, “me existir”. Não tenho mais medo de olhar para o colorido sem deixar de ter o preto no branco, não tenho mais medo de olhar a fundo a pele negra e pensar em escravidão e sim em liberdade, não tenho mais medo de olhar para as curvas bem definidas ou simplesmente excessivas e pensar em inferioridade e sim em igualdade.
Ao ver os cavaleiros e amazonas que já montaram no “alazão do tempo”, não penso em derrota e sim em experiência. Penso nas guerras vividas e vencidas por estes. Vejo os “não machos” que tem sua vida muito discutida, onde todos questionam o que são e como chegaram a tal conclusão. Vejo as “não fêmeas” onde junto aos “não machos” tem sua vida ligada apenas ao ato do prazer, onde não existe nenhuma outra consciência e nenhum outro sentimento os envolvendo. Vejo o ser cujo um dia teve a denominação de “ser de cor pecadora e sofredora”, onde na própria sociedade que a sua “raça” ajudou a criar uma grande economia, não tem o mínimo de consideração e respeito, sendo julgado muitas vezes como um ser inferior. Causa? Sua cor negra e brilhosa, seus olhos e dentes reconhecidamente brancos e seu passado sofrido. Vejo aqueles, os considerados normais, “mais belos”, “inteligentes”, os únicos seres prestáveis na sociedade, os únicos “evoluídos”. É são tão evoluídos que ainda agem como macacos, ao menos macacos são mais humanos que os próprios.
As diferenças são existentes, pois cada ser tem seu jeito de ser perfeito. As diferenças levam a diferentes modos de ter uma “bandeira branca” apaziguando tudo. As diferenças são normais no mundo cheio de “igualdades”. Não tenha medo de ser diferente.
Não ter medo, simplesmente. Porque não existem maiorias, existem as minorias consideradas “comuns” (que geralmente são os vistos com “bons olhos” da sociedade) e as minorias que são vistas como diferentes. Ao menos essas minorias só se tornam maioria quando há junção, porém mesmo essa maioria pode ser minoria um dia, pois estamos em constante “evolução”. Você mesmo pode ser mais, pode ser vítima do que sabe. Sabia? E agora você se pergunta “por que”? eu te respondo – Somos a raça humana, onde os imperfeitos são os que chegam mais próximo da perfeição!
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